sexta-feira, 10 de julho de 2015

Doutor morte, tratamentos de câncer em pessoas sadias

Doutor morte, apelido dado ao médico Farid Fata, Oncologista que submeteu varias pessoas a tratamento de quimioterapia, o problema é que vários pacientes não tinha câncer.

Médico Farid Fata
Médico Farid Fata  
Entenda,


Nesta semana, dezenas de pessoas compareceram a um tribunal em Detroit, nos Estados Unidos, para testemunhar contra o médico. Elas chegaram ao local fragilizadas, apoiadas por bengalas, alguns com suas articulações enfaixadas e quase todas exaustas pelo desgaste físico e psicológico causado por anos de quimioterapia. Ali, revelaram um fato aterrorizante: seu oncologista havia mentido para elas, que nunca haviam tido câncer.
Durante o julgamento o médico, ficou imóvel sem demonstrar nenhum tipo de arrependimento, enquanto escutava vitimas e testemunhas a contar o que elas haviam passado.
 O FBI afirma que o médico não apenas diagnosticou e tratou casos falsos de câncer como também prescrevia tratamentos caros e agressivos a pacientes que estavam em fase terminal e não teriam chances de sobreviver.

"Eu te odeio, Farid Fata", disse Laura Stedfeld ao médico em tom de voz elevado. "Você é repugnante. Você é um monstro. Evidentemente, é um covarde já que não consegue nem me olhar. Você me envenenou, me torturou e matou meu pai."

As motivações do médico eram claramente econômicas, segundo a denúncia da acusação. Entre 2007 e 2013, Fata apresentou faturas num total de US$ 225 milhões (R$ 725 milhões) ao Medicare, o sistema de seguro de saúde estatal dos Estados Unidos.
Esta fraude era feita por meio da sociedade Michigan Hematology Oncology, que dispunha de sete clínicas no Estado de Michigan.


Quimiterapia

No julgamento, o médico Fata declarou-se culpado de 16 acusações, entre elas conspiração, fraude e lavagem de dinheiro - e agora está sendo forçado a ouvir os testemunhos das pessoas cujas vidas arruinou antes de o juiz decretar sua sentença.
A promotoria demanda uma pena de prisão de 175 anos para o médico, enquanto seus advogados pedem que este tempo seja reduzido para 25 anos.


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