O
último movimento LGBT no qual a trans sexual encenou a crucificação de
Jesus para atacar os preconceitos sofridos por homossexuais no país,
repercutiu no mundo inteiro, inclusive no plenário onde parlamentares
católicos e evangélicos fizessem protestos e que casos semelhantes a
esses fossem enquadrados em crimes Hediondos ( crimes repudiados pela
população segundo os padrões da moral vigente ).
"É
um absurdo. Cenas como esta atingem diretamente a família brasileira",
criticou, na ocasião, o deputado Rogério Rosso (PSD-DF).
Deputados
criaram um projeto de lei n° 1219/2015 ( Estatuto Jurídico de Liberdade
Religiosa ), que de acordo com artigo 44 do projeto "consideram-se atos
discriminatórios e de intolerância contra a liberdade religiosa
praticar qualquer tipo de ação violenta, seja esta real ou simbólica,
que seja, assim, constrangedora, intimidatória ou vexatória baseada na
religião ou crença da vítima". A punição prevista é de multa de 20
salários mínimos (ou R$ 15.760) – 60 para reincidentes (R$ 47.280).
esse projeto de lei visa proibir o uso de símbolos religiosos em protesto como o do movimento LGBT
que no ultimo, teve a transsexual Viviany Belonite protagonizando Jesus crucificado na 19ª edição paulistana da Parada do Orgulho LGBT, no início do mês passado.
E
existem videos, sendo compartilhados, onde ate organizações criminosas
estão ameaçando de morte, organizadores e a protagonista da encenação.
"Se
a proibição dos símbolos dos religiosos for aprovada, ainda mais antes
da lei que criminaliza a homofobia, vai ser o fim do mundo, além da
prova viva da panelinha que temos lá dentro do Congresso. Já cansei de
sofrer agressão. Todo dia me chamam de traveco, de viado... Depois que
repercutiu este protesto da Parada Gay me ligaram várias vezes me
ameaçando, e continuam a fazer isso. Falam que sou uma puta, uma vadia,
que tenho de trabalhar na rua e morrer de HIV." Diz Viviany,
participante do movimento LGBT.
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