INCRÍVEL, Maior idade penal aprovada, após manobra do presidente da casa Eduarco Cunha, com muita rapidez (um dia apos ser rejeitada a pec principal)
Na nova sessão, 323 deputados foram a favor, 155 deputados votaram contra a redução e houve ainda 2 abstenções.
A Câmara dos deputados aprovou o a redução da maior idade penal de 18 anos para 16 anos. A proposta de emenda à constituição (PEC), preve a punição para os crimes hediondos, homicidio doloso e lesão corporal seguida de morte. Porem o texto precisa ser votado em segundo turno antes de seguir para o senado. Segundo o Presidente da Câmara dos deputados esse segundo turno de votação será realizado apos o recesso da casa, pois de acordo com o regulamento, é necessario cinco seções posteriores para haver a votação de segundo turno.
Jovens da União Nacional dos
Estudantes (UNE) e da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UNBES) não
esperavam a retomada da votação e, por isso, não conseguiram fazer protestos
como os mobilizados na noite anterior, alem disso não houve abertura das
galerias para entrada de manifestantes. Durante a realização da votação Eduardo
cunha foi visto muitas vezes falando ao celular, especulasse que estava
convocando deputados à votação pelo telefone.
As opiniões divergem do assunto,
palarmentares a favor da redução da maioridade penal argumentam que a PEC não
vai solucionar o problema da violência, mais reduz o sentido de
"impunidade."
"Nós sabemos que a redução
da maior idade penal não é a solução, mas ela vai pelo menos impor limites. Não
podemos permitir que pessoas de bem, que pagam impostos, sejam vítimas desses
marginais disfarçados de menores", discursou o líder do PSC, André Moura
(SE).
Em contra partida os que são
contra a redução da maior idade penal, afirmam que as futuras gerações vão
sofrer, segundo o deputado José Guimarães (PT-CE) - “Não queremos jovem
infrator na rua, mas queremos lugares decentes para que eles sejam punidos. Mas
não dá para misturar os jovens com bandidos de alta periculosidade. O que está
em jogo é o futuro dessas gerações. É um retrocesso se aprovarmos essas emendas”.
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